O preço do café atingiu o seu valor máximo neste ano de 2021, tendo um aumento de mais de 90% em relação ao ano passado. Diversos fatores contribuíram para esse aumento, que além de tornar o preço final mais caro ainda afeta diretamente na qualidade de alguns cafés.
O que ocasionou o aumento dos preços?
A alta de preços ocorre através do mundo todo, mas aqui no Brasil, somos um grande produtor de café, responsável por quase 40% da colheita global, e passamos por uma forte seca e geada no início da temporada, o que resultou na danificação de algumas safras, e agravou ainda mais a situação. Em março, a seca começou a preocupar, especialmente nas plantações paulistas, no Triângulo Mineiro e também no Sul de Minas, trazendo falta de água nos reservatórios e perdas generalizadas das culturas agrícolas.
Há outros problemas no meio do caminho: por exemplo, a alta da demanda por contêineres, que estão parados nos portos asiáticos e europeus, preços de transporte e países que continuam sendo fortemente afetados pela pandemia.
Também podemos atribuir a esse aumento é a maior demanda, o alto custo do fertilizante e a contínua escassez de mão de obra.
Blend dos cafés utilizados.
Com a alta dos preços, a indústria está utilizando mais café conilon/robusta nos blends, o que faz a qualidade de alguns cafés caírem.
Antes, cerca de 80% do café era arábica e apenas 20% de conilon/robusta. Mas essa proporção está mudando para quase 50%. Ou seja, além do consumidor final pagar mais caro, a qualidade do café não será a mesma de antes.
O que isso muda na Baggio?
Como o nosso principal objetivo é levar até a sua xícara o melhor café, o nosso blend continuará sendo 100% café arábica e seguindo todos os processos 100% próprios. Assim, conseguimos estar atentos a todos os detalhes e continuar levando até você o melhor café!
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